História da Arte e do Património Construído II

Código

0103110

Créditos ECTS

6

Objetivos

1. Explicar a evolução arquitetónica e urbanística das principais cidades açorianas.

2. Reconhecer as características da arquitetura solarenga dos séculos XVI a XVIII. Caracterizar as denominadas arquiteturas civis da Ribeira Grande (S. Miguel), do Ramo Grande (Terceira) e Baleeira (Faial e Pico).

3. Distinguir as várias tipologias da casa rural açoriana.

4. Descrever os principais elementos da arquitetura de produção açoriana.

5. Reconhecer a importância do património paisagístico humanizado dos Açores.

6. Reconhecer a importância e a multiplicidade das artes rústicas açorianas.

7. Reconhecer os principais movimentos artísticos ocidentais dos séculos XIX e XX.

8. Identificar os pintores e escultores, de origem açoriana, mais representativos no panorama artístico nacional e internacional.

9. Justificar a pertinência do estudo da Arte e do Património como partes integrantes das ciências humanas e relevantes para a compreensão da atualidade.

Programa

1. A urbanização nas ilhas açorianas: das primeiras povoações ao Urbanismo oitocentistas: exemplos de edificações de cariz público e monumental

1.3 Modernismos de novecentos: dos exemplos da Arte Nova e da Art Déco à obra do Estado Novo

2. A arquitectura civil dos Açores:

2.1. Casas solarengas

2.2. A arquitectura popular açoriana

2.2.3. Os casos paradigmáticos da arquitectura do Ramo Grande (Terceira) e da Ribeira Grande (S. Miguel) e da “arquitectura baleeira” (Faial e Pico)

2.2.5. Elementos construtivos de uso colectivo: os Impérios

2.3. A arquitectura de produção insular.

3. O património paisagístico humanizado dos Açores: parques e jardins de raiz ou traçado oitocentistas.

4. Entre a tradição e a inovação: o património artesanal dos Açores nos séculos XIX e XX

5. Breve síntese da evolução dos movimentos artísticos ocidentais modernos e contemporâneos. Artes plásticas de raiz açórica: pintura e escultura dos séculos XIX e XX.

Métodos de Ensino

Aulas teórico-práticas, onde se privilegia a análise e estudo comparativo das diferentes propostas estéticas promovendo-se a leitura e análise de documentos ou textos e sobretudo à interpretação e análise de imagens. Prevê-se ainda aulas práticas com visitas de estudo à cidade de Angra, Ramo Grande, Museu de Angra do Heroísmo e, se possível, a uma Galeria de Arte, para verificação e comprovação de conceitos e aprendizagem teórica e descoberta de novas perspetivas.

Bibliografia

Arquitectura Popular dos Açores Ordem dos Arquitectos, 2000.

ALBERGARIA, I. S., Parques e Jardins dos Açores, Lisboa. Ibidem, A casa nobre na ilha de S. Miguel: do período Filipino ao final do Antigo Regime, Lisboa, 2012.

DIAS, F. M., Angra do Heroísmo, Janela do Atlântico entre a Europa e o Novo Mundo, 1996, R. A. A.

FERNANDES, J. M., Ilhas: Cidades, Arquitecturas e Patrimónios”, Separata da Revista Atlântida, IAC, vol. L, 2005.

SOUSA, N., “A Capela de Nossa Senhora das Victórias e outros temas do Romantismo artístico na Vida de José do Canto”, in José do Canto no Centenário da Sua Morte, P. Delgada, 2000, pp. 21-53.

Ibidem, O Palacete Porto Formoso e outras Imagens Oitocentistas de Ponta Delgada, P. Delgada, 1997. Bordados dos Açores, S. R.E./C. C. I.

A. 2001. MARTINS, R. S. “Representações dos Costumes Populares na Escultura Cerâmica dos Açores”, in Figura do Português, Porto, 2005, pp. 183-201.

FRANÇA, J.A., História da Arte Ocidental, 1750-2000, 2ª edição, Lisboa, 2006.

Método de Avaliação

  • Avaliação contínua - 10 %
  • Frequência - 50 %
  • Trabalhos de grupo obrigatórios - 40 %