Técnicas de Monitorização Biológicas

Objetivos

1) Rever e aperfeiçoar o entendimento de conceitos biológicos básicos, tais como ambiente, biodiversidade, ecossistema, serviços dos ecossistemas; espécies nativas, endémicas, exóticas, invasoras;

2) Discutir a importância da diversidade de organismos nos processos existentes no planeta Terra;

3) Fazer uma breve introdução aos grupos de artrópodes e  briófitos, como um dos elementos mais ricos da biodiversidade dos Açores;

4) Alertar para a importância ecológica dos artrópodes e briófitos;

5) Treinar competências de monitorização ambiental utilizando artrópodes e briófitos; Monitorização de plantas vasculares terrestres Metodologias de amostragem de comunidades vegetais terrestre Metodologias para a elaboração de planos de monitorização

Programa

Recorrendo sobretudo a aulas teóricas-práticas pretende-se que o aluno:

1. Reconheça os ambientes terrestres e inter mareais como locais indicadores de biodiversidade;

2. Seja capaz de identificar os principais organismos presentes nestes ambientes;

3. Seja capaz de elaborar uma base de dados usando o código internacional DARWIN CORE;

3. Conheça métodos de avaliação de diversidade nomeadamente a aplicação do Números de Hill;

4. Desenvolva um programa de monitorização com peixes, líquenes e outro grupo à escolha (briófitos; plantas invasoras, artrópodes; polinizadores; aves).

5. Metodologias para a elaboração de planos de monitorização utilizando Protocolos Padronizados.

6. Consiga elaborar um relatório científico.

 

Métodos de Ensino

Os métodos de ensino consistem numa série de sessões teóricas de cerca de 20% do tempo de cada um dos docentes seguida de acompanhamento dos alunos a projetos em curso bem como de trabalhos de campo envolvendo tarefas de recolha de dados e prática de metodologias de campo aplicadas a diferentes ecossistemas e taxa.

Os alunos são estimulados a dialogar individualmente ou em grupos de dois com os docentes por forma a se criar uma rotina de aprendizagem contínua e permanente esclarecimento de inevitáveis e espectáveis dúvidas.

Bibliografia

Horn, M. H.; K. L. M. Martin & M. A. Chotkowski (editors) 1999. Intertidal Fishes – Life in two Worlds. Academic Press, San Diego.

Mann, K. H. & J. R. N. Lazier 1991. Dynamics of Marine Ecosystems: Biological-Physical Interactions in the Oceans. Blackwell Scientific Publications Inc. 466pp.

Borges P.A.V. & Gabriel, R.G. (2009). Estimar extinções em ilhas oceânicas: artrópodes e briófitos. Universidade dos Açores, Angra do Heroísmo, 80 pp. http://www.viaoceanica.com/servicos/viabook/cita/biodiversidade/

Magurran, A.E. (1988). Ecological Diversity and Its Measurement. Croom Helm, London.

PBA (2008). Portal da Biodiversidade dos Açores. (http://www.azoresbioportal.angra.uac.pt).

Borges P.A.V. & Gabriel, R.G. (2009). Estimar extinções em ilhas oceânicas: artrópodes e briófitos. Universidade dos Açores, Angra do Heroísmo, 80 pp.

Gaston, K. J. 2000. Global patterns in biodiversity. Nature, 405: 220-227.

Método de Avaliação