Gestão da Fertilidade do Solo e da Nutrição das Culturas
Código
02016999Créditos ECTS
5Objetivos
1 - Avaliação da fertilidade físico-química do solo;
2 - Avaliação das necessidades de correção orgânica do solo antes e depois da sua conversão para o modo de produção biológico;
3 - Estudo do processo de compostagem;
4 - Estudo da transformação da matéria orgânica no solo e do movimento dos nutrientes no solo;
5 - Avaliação das necessidades das culturas em nutrientes e da recomendação de fertilização no MPB;
6 - Avaliar a fertilidade de um solo;
7 - Decidir sobre a forma de gerir o solo e o tempo necessário para o reconverter para o modo de produção biológico;
8 - Recomendar técnicas de compostagem que aumentem a qualidade dos compostos e para recomendar sobre a aplicação destes, e de outros fertilizantes orgânicos certificados pelo modo de produção biológico, de forma a aumentar a produtividade e qualidade das culturas.
Programa
1 - Comportamento do solo perante ações de mobilização e consequências em termos de degradação ou de melhoria das suas características físicas e químicas;
2 - Relações entre a nutrição mineral e o crescimento vegetal. Quantificação da reserva mineral e da reserva orgânica do solo;
3 - Avaliação das taxas de mineralização da matéria orgânica do solo e da fixação de azoto da atmosfera;
4 - Avaliação da disponibilidade dos nutrientes no solo. Gestão do azoto no solo como fator limitante do modo de produção biológico (MPB);
5 - Análise de corretivos e adubos orgânicos utilizados no MPB;
6 - Cálculo de fertilização para o MPB;
7 - Estudo do processo de compostagem. Materiais utilizados e avaliação de parâmetros biológicos, físicos e químicos durante a compostagem;
8 - Estudo de técnicas de compostagem que maximizam a conservação do azoto;
9 - Avaliação da qualidade dos compostos e do seu modo de utilização para maximizar a produtividade das culturas no MPB.
Métodos de Ensino
As metodologias de ensino e aprendizagem estão articuladas com o modelo pedagógico do ciclo de estudos pois foram estruturadas de acordo, com o principio de 75% dos ECTS em formação à distância (30h), e 25% em atividades presenciais (10h). Para atingir os objetivos e executar os conteúdos programáticos as horas de contacto distribuídas em 16 h assíncronas (TP), 20 h síncronas (TP), 4 h presenciais (S). As metodologias de ensino e aprendizagem incluem um período de trabalho síncrono com os alunos para enquadramento dos conteúdos programáticos, e atividades autónomas assíncronas, que incluem pesquisa, reflexão critica e estudo pelos alunos, com a realização de trabalhos, sobre os tópicos do programa, fóruns de discussão, moderadas pelos docentes. As atividades presenciais serão realizadas sob a coordenação do regente, tendo por suporte guiões e protocolos comuns, e envolverão para visita de casos de estudo e aplicação dos conhecimentos adquiridos.
Bibliografia
- Regulamento (UE) 2018/848, Regulamento (UE) 2018/848 do Parlamento Europeu e do
- Conselho, de 30 de maio de 2018, relativo à produção biológica e à rotulagem dos produtos biológicos e que revoga o Regulamento (CE) n.º 834/2007 do Conselho. versão consolidada 01-01-2022.
- Brito, L. M., Manual de compostagem, ESA/IPVC. (2015).
- Brito, L. M., Compostagem, fertilização do solo e substratos, Publindústria, Edições Técnicas.
- Engebook - Conteúdos de Engenharia e Gestão, Porto (2017).
- Diário da República, 1.ª Série, n.º 71., Colocação no mercado de Matérias fertilizantes não harmonizadas (2022). Decreto-lei 30/2022, de 11 de Abril.
- Ferreira, J., Guia de fatores de produção para a agricultura biológica, Agro-Sanus. (2023).
- Jones Jr., J.B., Plant Nutrition and Soil Fertility Manual, CRC Press (2012).
- Diário da República, 1ª Série. Nº 140., Portaria nº 185/2022 de 21 de julho. (2022).
Método de Avaliação
- Assiduidade e Participação - 40 %
- Testes Teórico-Práticos - 30 %
- Trabalho Individual e/ou de Grupo - 30 %